sexta-feira, 9 de março de 2012

Ideias e Identidade

"Quando um movimento carece de ideias, cuida-se logo de batizá-lo. A frenética etiquetagem que se processou no mundo, na última década, aí está para confirmar: o que não existe passa a existir ao receber um nome. E quando à designação de uma nova tendência, escola, estilo ou modismo se acrescenta o rótulo "novo" ou "neo", deve-se edsconfiar mesmo da validade do seu conteúdo". DINES, Alberto. O papel do jornal: e a profissão de jornalista. 9.ed. São Paulo: Summus, 2009. p.107

quinta-feira, 8 de março de 2012

Kony 2012: pela prisão de um facínora

A ONG Invisible Children pôs a circular um vídeo que denuncia Joseph Kony, facínora do Uganda, que, em nome de Deus, espalha o terror e maltrata milhares de crianças há duas décadas. VEJA O VÍDEO e partilhe-o. #STOPKONY


KONY 2012 from INVISIBLE CHILDREN on Vimeo.


Ler mais: http://aeiou.visao.pt/video-kony-2012-espalha-se-nas-redes-sociais-em-nome-da-prisao-de-um-facinora=f651218#ixzz1oWtllWIB

quarta-feira, 7 de março de 2012

O papel do jornal

"A internet, como ferramenta, é imbatível, mas dificilmente conseguirá oferecer ao leitor uma plataforma noticiosa organizada e um conjunto de narrativas como o oferecido pelos impressos. O fluxo - na verdade, o jorro - da internet é intenso e contínuo, esta a sua grande vantagem. É também a sua intrínseca desvantagem: impossível manter o mesmo padrão de contextualização de tantas informações ao longo de uma jornada. E, sem contextualização, desorganizado e fragmentado, o conhecimento pouco vale."
DINES, Alberto. O papel do jornal: e a profissão de jornalista. 9.ed. São Paulo: Summus, 2009.

terça-feira, 6 de março de 2012

Liberdade de Imprensa

"Eu resolvi me emancipar porque cheguei à seguinte conclusão: no Brasil, nunca houve, na realidade, liberdade de imprensa. O que existe e sempre existiu é a opinião do dono do jornal. Ora, a minha opinião nem sempre coincidia com a do meu patrão e eu era despedido. Então eu resolvi ser rico, para poder ter opinião como jornalista. No jornalismo como vocês sabem, só se faz fortuna sendo picareta ou então alugando opinião". Davi Nasser: entrevista a Manchete, Rio, nº. 704, de 15 de outubro de 1965 apud SODRÉ, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. 4. ed. (atualizada). Rio de Janeiro: Mauad, 1999. p. 417.

"O jornal é menos livre quanto maior como empresa. O escândalo da infiltração de capitais estrangeiros em nossa imprensa carece em si mesmo de significação se não for inserido no longo e tortuoso processo de desnacionalização a que estamos sendo submetidos - é simples aspecto da crise da imprensa aqui." SODRÉ, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. 4. ed. (atualizada). Rio de Janeiro: Mauad, 1999. p. 449.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Imprensa no Brasil

"Dentro de sua orientação tipicamente pequeno burguesa, os jornais refletiam a consciência dessa camada para a qual, no fim de contas, o regime era bom, os homens do poder é que eram maus; com outros homens, o regime funcionaria às mil maravilhas, todos os problemas seriam resolvidos. Assim, todas as questões assumiam aspectos pessoais e era preciso atingir as pessoas para chegar aos fins moralizantes."
SODRÉ, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. 4.ed. (atualizada). Rio de Janeiro: Mauad, 1999. p. 331.